Diz-me, ó grande poeta, que sal
tempera os teus versos?
Alguém que fite
a tua imagem cortante, esguia
e granítica;
que fala da terra quente e da terra fria
e solta límpidos pensamentos
imagina dom tão sublime em ti.
Puro, são claro e nu
com a dor de pensar sempre às costas
que abaula os quadris
e de metro sempre no bolso
para medir o que diz.
JM 82
sexta-feira, 1 de outubro de 2010
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