Conta histórias, meu amor, lindas
enquanto argênteo pente
desliza nos teus auricritinos.
Não fales de projectos.
Sintamos, e pouco, somente
leves e passageiros afectos.
Saboreia o pão e o vinho
e não deposites a prazo,
frui a sombra do caminho
que o futuro incerto é.
Nem olhemos que o tempo foge:
sintamos a vontade do perto;
o longe repudiemos.
Colhe flores, amor, embeleza a hora
com as flores mais daninhas
e perfumemos este instante
invejado pelos deuses
a quem o Tempo também lho nega.
JM 82
terça-feira, 18 de janeiro de 2011
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