Ouve os sons não importa quais e inventa olhares
que tragam trigo e águas sóbrias
Olha os tempos que vêm e aprisiona com palavras o teus ideais
ciente duma verdade universal solta-lhe as amarras
Sente os buracos do caminho sendo longo tanto melhor
e aproveita a viagem que a invenção te oferece
Respira os odores breves reminiscências duma natureza
que vai e vem indiferente à forma por isso livre
Arranja dentro de ti calma e imaginação e sem preconceitos
enfrenta os desafios que a liberdade te oferece
E mesmo discutindo a beleza governarás o mundo tanto melhor
se a palavra for verdadeiro sabre
Que importa ao pedreiro a marca e a cor da massa se for boa
para ligar os seus tijolos e fizer a vontade ao criador
Assim poeta é a língua.
Campesino Sarças
sexta-feira, 4 de março de 2011
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário