A realidade transformada
em sons que compassam
cada bater do coração
e de nota em nota
busca imprevista canção.
Agora mesmo ouvimos
os acordes iniciais
do Hotel Califórnia
e procuramos clandestinos
roubar horas ao dia.
Lembras-me aquela máquina
do salão de jogos junto ao Liceu,
refúgio nos furos,
e a moeda na ranhura mágica
já anuncia os sons futuros.
Ergues-te e o espelho
dá-me as melodias do teu corpo
húmidas, quentes, evaporadas.
Vivemos assim neste sopro
como num conto de fadas.
Jorge Marrão
22/01/2010
Feito enquanto os alunos do 8º B faziam composição. Prometi-lhes que escreveria também. Saiu este.
sexta-feira, 22 de janeiro de 2010
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