Tive outrora um brinquedo
simples hoje bem apetecido
sem algum medo corei ao vê-lo
por ser tão luzente e tão polido.
Banhavam-no laivos de inocência
como um burro calmo e velho
não tinha de hoje a consciência
e foi-se-me sem querer o brinquedo.
Gastou-se. O seu brilho perene e dourado
é relíquia hoje.
Ah brinquedo tantas vezes ansiado
recordação latente do longe.
JM 87
sexta-feira, 22 de janeiro de 2010
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário