Ó fonte de Megilde de puras águas
mais brilhantes do que astros,
Cada vez mais o Teu frontão granítico,
Solene, firme, só, s'envaidece
De tantas flores na cúpula ofertarem
Os caminhantes sequiosos de Ti.
Foi ao par de namorados que Vénus
Ingentemente aconselhou
Fruir deleitadamente, ó Fonte,
Tão viçosa e sã frescura
De tal modo que, seguindo Ceres,
Refrescou a ceifeira alegre
Que ceifava sob canícula ardente
Na seara loura, sobranceira.
De feição Teus regos de água
São querido de Silvanus
E o cordeiro tresmalhado encontra
Em Ti novo folguedo
Que divinas Naiades Te protejam
E continue por longo tempo
Fruindo assim gélidas e puras águas
Que saltitam brilhantes.
JM 1982
segunda-feira, 26 de outubro de 2009
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário