Corre-me nas veias a seiva
Dos nadas que a vida tem
A divina dor de parir
Duma mãe.
Dum pai
Os calos da enxada,
Ou da rabiça do arado,
Das mãos que espalham sementes:
Pétalas de Primavera, frutos de Verão,
Dos pés banhados em mosto
E por gosto, pai e mãe,
De nadas a vida se gera.
Dum filho
Esperança haja
Como num gomo de videira
Que a cada vinda do orvalho
E do sol desabrocha.
Haja tempo.
De nadas a vida se toca.
JM 87
segunda-feira, 26 de outubro de 2009
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