Ergue a voz,
Ó homem, embriagado
De pecado
E o teu grito
Gere a revolta contra os deuses
Que o inventaram.
Uma luta
De realidades e impressões
No interior de cada um
Infinitas convulsões
De causas indefinidas
Que os deuses inventaram.
E eles a rir.
A rir nos celestiais céus
Ou cavernosos infernos
Gargalhadas de raios
Que te cegam.
Faz como os penedos:
Ergue-te
Que o pecado
É a indiferença.
JM 1980
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